quinta-feira, fevereiro 01, 2007

vai...

Fiquei triiiiii feliz.
Minha mana já tem passagem marcada pra voltar em agosto.
A gente briga, ri, fica calada, mas...como é bem ter por perto.
FELIZ ANÍVER! É amanhã, vou ligar...

Uma das gêmeas está lutando no Valério veterinário. Hoje fui lá. Fiz cafuné, falei um pouquinho, ela abanou o rabinho. É de cortar. Fico pensando como tudo é frágil, e como os detalhes são importantes. Percebi melhor a diferença entre cães e gatos.

Cães são pura energia positiva. Fazem doentes pensar no futuro. E quando eles é que estão doentes, percebem a mesma coisa nos humanos. São cegos da maldade. Acreditam, sempre acreditam.

Gatos sugam a energia negativa. São uma espécie de termostato. Percebem quando as pessoas estão doentes ou tristes. Chegam a morrer sugando o que é de ruim, quando o ruim é muito forte.

E tem gente que mata, faz pouco caso, sacrifica, tortura. Pouca inteligência dos humanos dominadores, raça burra. Jamais vou acreditar em gente que não faz uso da sua suposta superioridade. Se não fosse a “herança” genética, estaria por último na cadeia alimentar.

Cada ser é especial. Ninguém é melhor do que ninguém. Cumprem funções diferentes. Assim como a gêmea “Guria”, que está lá tristonha, tentando voltar.

Se tudo der errado, mesmo assim, já cumpriu sua missão.
Me fez encarar o medo.

quarta-feira, janeiro 31, 2007

meu tesouro

Sexta vou pra Atlântida, fazer o Planeta. É o mais perto que chego da praia. A família inteira tem câncer de pele, pego sol só se for no paraíso. Aí não tem santo que resista, com peixinho então...

Fiz a reserva para a Patagônia. Já tô vendo a cena. Longos trekkings, dormir em Iglu, passar frio e suar no mesmo instante. Belíssimo programa de índio, e na versão leão marinho. Adorrroooo.
Agora me lembrei do Nanook, sabe o Nanook?

E vai dar até pra comer uns “entrecotes na Florida...”

4 horas de avião de Buenos Aires a El Calafate.
Peraí...só se for de teco-teco, não é tão longe assim...

terça-feira, janeiro 30, 2007

Leia a bula

Não gosto de mudança de casa, desde sempre. Ao contrário de minha mãe “quenãogostaqueeufalenela”, que fazia questão de se mudar de 4 em 4 anos. Deve ser um número cabalístico.
A verdade é que pra nenhuma das duas se incomodar, passei a não ser avisada das mudanças.
Numa das vezes, literalmente acordei com dois capangas querendo levar a cama pro caminhão. Me acharam com cara de cabide.
Fora as infindáveis vezes que acordei com os candidatos a compradores analisando o quarto. Não entendo porque a fuzarca acontecia sempre comigo dormindo.
Quando fui morar sozinha, finalmente pude determinar quando e onde. Optei por ficar um mês com todos os móveis, ou aqueles que existiam, no meio da sala. Não mexi uma palha. Aproveitei para passar o mês jantando fora ...

Obs. Intervalo do suco. Comi Japa e me atolei no salmão. Preciso aproveitar que nunca cruzei com um salmão de baixo da água. Quando isto acontecer deixo de comer salmão, por enquanto é só uma carne rosa/laranja que fica tri boa com shoyu e raiz forte. Lembre shoyu retém líquidos, por isto dá sede.

Bom, hoje fiz uma mudança, no trabalho. Como agora tenho experiência, elaborei a técnica:
Divida os armários por prateleiras, e cada uma delas vai numa caixa. Pouco importa se as coisas estão organizadas dentro das caixas, o que importa é que estejam nas caixas certas. Esta é a minha filosofia de vida!

Vivo perdida dentro das caixas, mas sei onde elas estão e o que tem nelas, que dedução.

A mudança foi tranqüila, achei inclusive uma frase que tinha colocado no mural da sala pelo menos dois anos atrás:

“Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada” (continua valendo pra sala nova).


Amanhã a Ciça vai ter mesa, do lado da minha. Pelo assim a gente não incomoda muito com as análises profundas sobre “A Noviça Rebelde” e Alias.

Hoje me sinto melhor. Tudo vai dar certo e acabar como nos contos de fadas.

Isto se chama otimismo e é o mais poderoso remédio que existe.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Acordei em Bagdá

Tem vezes que o silêncio fala mais...
E depois, não esperem ler declarações, segredos...
a gente pensa tanto, mais tanto...
que a parte escondida é um detalhe..uma fração do todo.
Então, continuo assim, até que a morte nos separe.
Esta frase não é minha. Então de quem seria?
Quem escreveu a missa de casamento?

A professora substituta da aula de power jump de hoje era ruiva.
Lembrei de uma outra ruiva na minha vida, a professora de música com sobrenome russo.
Jamais confie numa professora de música que tem sobrenome pronunciável. Acredite.
Pois ela era amiga da família, e a filha dela era uma chata. Que por sinal cantava no coral comigo. Sim cantei, era bem afinada, ouvido bom.

Entenda, sou meio surda, de verdade.
Ouvido bom neste caso tem sentido estético.
A filha era um porre, mas a professora ótima, e nunca passou desapercebida.
Primeiro porque era esquelética, um metro e oitenta com cabelos ruivos naturais pela cintura.
Segundo porque os pupilos dela só cantavam em latim, francês ou alemão.
Nossa, como a gente parecia inteligente, fazia um sucesso...

Hoje a professora de power jump era baixinha, ruiva natural....e tenho certeza, deve ter sobrenome russo! Lá pelas tantas dava um berro pra gente correr...tenho certeza que deve ter matado as galinhas da redondeza com o rugido.

Sim, definitivamente deve ter sobrenome russo, quando faltava uns 10 minutos pra aula terminar, dizia fazendo terrorismo:

-Bom, depois do aquecimento podemos começar!

E veja bem, eu inocentemente bocejava tentando espantar o sono. Acordei em Bagdá com a bomba ruiva.

Depois veio O Rafting assassino, o ônibus virado, o assalto com dinamite, as geleiras desabando na Groelândia, nós fritando por aqui....cenário de guerra. E tudo isto antes do meio dia...

Então corram, corram pra ser felizes depressinha....ou se calem para sempre.