terça-feira, abril 10, 2007

1`45

Ainda vou descobrir como trilhar está coisa chamada blog. Tem uma música pra cada frase. Tem uma também pra aqueles que vivem aos baldes! E pra aqueles que vivem a conta gotas. Nem um, nem outro. Cada um com a sua verdade. A experiência, sim tenho alguma, ensinou que é mais bonito em conta gotas. Bonito, não fácil.

Ainda vou aprender como libertar a angústia sem cigarro. Como será que seres não fumantes liberam aquele nó? Podia aproveitar o balde e enfiar a cara.....por 30....um....1 minuto e 30. ..quem sabe 1 e 45....dá pra rodar um VTzinho curto. De qualquer forma quem nasceu é pra se molhar.

Tenho feito...na chuva. Já experimentou 5 dias sem roupa seca? Não mente! Eu já....os dedinhos e todo o resto parecem aquele cachorrinho japonês tipo uva passa. É uma sensação única....de desconforto. Se for assim, prefiro nadar com os golfinhos. Dá pra chorar de baixo da água e esquecer da uva passa..que seja assim, por 5 dias.

1`45 é uma vida se fizer do jeito certo

O meu delete tá trancado, o que significa às vezes perder tudo. E às vezes repensar o que já estava escrito. Hummm entendi seu delete, o que o senhor estava tentando me dizer....

Ontem, no meio da turbulência, escrevi um texto tentando libertar um nó. Publiquei e depois guardei. O silêncio é eloqüente e muito melhor. Tenho ouvido o silêncio, entre uma música e outra.

Não era a coisa certa. Só eu entenderia. O que só a gente entende deve ir para o lixo. Sempre se escreve pra alguém, mente quem diz o contrário.

“Um dia sem sorrir é um dia perdido”. Charles Chaplin falou isto. Hoje foi com esforço. Valeu mais, porque custou.

Alguns chamam isto de mau humor, outros mais empáticos, de reflexão.

domingo, abril 08, 2007

amanhã...e depois...

Queria que fosse eu. Quero que seja eu. Vou querer...no passado, presente e futuro.
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Existem fatos, crueldades e agressividade que marcam pro resto da vida. Tem um lugar separado no cérebro escrito arquivo permanente.

Alguém muito próximo foi vítima, ou acha que foi....

Imagina alguém tentando salvar, e por acidente te escapa da mão e morre. Por vergonha de não ter conseguido, esconde.

Imagina alguém que deliberadamente atira pela janela, por maldade.

Não me passa pela cabeça, que um ser humano consciente, tenha sequer a intenção de cometer o ato.

Agora existe eu. Na tentativa de salvar o que resta, não vou à frente, não acuso e nem nego. Só o que sobrou pode ser salvo, independente dos culpados.

Em algum momento, perdi a noção do que é melhor.
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Sim, existe um abraço separado de todos os outros. Vou dormir pensando nele. Tenho feito isto pra dormir.
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Sem testemunhas. Em qualquer um dos casos, nada pode ser provado, mas existe.