Quando não tem solução solucionado está. Uso muito a frase, mas vivo remando contra ela. Faz a gente mais impotente com o mundo. Como se dissessem: Peralá, deixou de ser domínio público. Aqui é obra do destino. Vivo chamando meus advogados (tenho dois: Tico e Teco) pra ver se ficam amiguinhos do seu destino. Ele desconfia de todo mundo, e de mim inclusive.
O corretor ortográfico e gramatical do Word é uma furada. Cuidado, ou qualquer dia vão te chamar de ignorante.
E tem um amigão, que convivo muito (quando deixa)... Pois bem, ele recebeu de presente 700 músicas. Em um mês adorou, ouviu, curtiu e já quer outras 700! E nem vai ser capaz de lembrar delas... E se as músicas fossem pessoas? Porque a necessidade de correr tanto?
Pra mim é sempre uma questão tridimensional, altura x largura x profundidade...Um dos fatores sozinho não determina nada nem ninguém...ou polidimensional, existe esta palavra? Não dá pra simplificar e definir alguém em dois tempos de 45.
A “quenãogostaqueeufalenela” tem uma outra teoria. Pra conhecer alguém basta uma refeição.
Vai com muita sede ao pote? Enche o garfo? Usa faca? E o tipo de comida? É a teoria dela....
Uso a tática animal no primeiro tempo. Paliativos da sociedade moderna como forma de falar, o que veste, o que lê, o que come servem para o segundo olhar, é a segunda de mão do pintor. O primeiro é quase sensorial.
Tem o olhar que te arrebenta, capaz de derreter barras de chocolate Nestlé a centenas de quilômetros. Também tem os que não olham...os de canto...os que sorriem...os que te afastam...os que te intimidam...dá pra escrever um livro sobre isto. Continuo com o primeiro olhar. O que delata! Foi sem querer? Paciência, o bicho falou primeiro. Sacou agora a tática animal?
O segundo tempo é longo e interessante por outros motivos...
Mas o primeiro é inesquecível...o que faz dele mais importante.
sábado, fevereiro 24, 2007
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
atividade (cerebral) intensa
Sempre fui do tipo reservada. Digo que na outra encarnação era muito famosa, então cansei. Pouca informação é mais do que suficiente.
Mas tem aqueles que se servem da fofoca pra tornar a vida mais interessante. E isto tem acontecido. Entendeu querido diário? Confiabilidade vem de fábrica, e é um opcional que custa caro!
Muito gozada minha diarista. Cheguei agora em casa e todas as calças tinham sumido. Claro, a Fer encontrou um lugar melhor para guardá-las. Basta que eu procure.
Depois de quase explodir um dente com bruxismo, a ida diária ao dentista é uma triste rotina. Foi o mesmo cara que alguns anos atrás tirou o siso. Sempre procuro profissionais que tenham mínima experiência com psicologia infantil. Se funciona com crianças deve funcionar comigo. Vi o siso ser serrado assistindo desenho animado. Nunca o gosto de sangue foi tão doce. Hoje uma dose maciça de Tylenol segurou a peteca até o sushi. Quinta, dia do sushi !! na verdade era quarta, mas por motivos técnicos foi adiado.
A gêmea guria, depois de quase um mês internada, está em processo de melhora. A veterinária veio agradecer por ter financiado o salvamento...não entendi, era eu que deveria estar agradecendo. Tinha ficado quase uma semana sem notícias, desapego? Não, medo, perda...droga.
Fazia tempo que não comia tanto, praticamente uma draga. O pessoal do restaurante não entendeu pra onde ia tanto sushi, sashimi e arakiri.
Vai pra alma caríssimo, pra ajudar a resolver um quebra-cabeças complicado enquanto tudo e todos parecem estar na santa paz de deus.
E eu no meio de uma maratona. É só questão de tempo. O importante é que apareça, nem que seja por mágica.
Mas tem aqueles que se servem da fofoca pra tornar a vida mais interessante. E isto tem acontecido. Entendeu querido diário? Confiabilidade vem de fábrica, e é um opcional que custa caro!
Muito gozada minha diarista. Cheguei agora em casa e todas as calças tinham sumido. Claro, a Fer encontrou um lugar melhor para guardá-las. Basta que eu procure.
Depois de quase explodir um dente com bruxismo, a ida diária ao dentista é uma triste rotina. Foi o mesmo cara que alguns anos atrás tirou o siso. Sempre procuro profissionais que tenham mínima experiência com psicologia infantil. Se funciona com crianças deve funcionar comigo. Vi o siso ser serrado assistindo desenho animado. Nunca o gosto de sangue foi tão doce. Hoje uma dose maciça de Tylenol segurou a peteca até o sushi. Quinta, dia do sushi !! na verdade era quarta, mas por motivos técnicos foi adiado.
A gêmea guria, depois de quase um mês internada, está em processo de melhora. A veterinária veio agradecer por ter financiado o salvamento...não entendi, era eu que deveria estar agradecendo. Tinha ficado quase uma semana sem notícias, desapego? Não, medo, perda...droga.
Fazia tempo que não comia tanto, praticamente uma draga. O pessoal do restaurante não entendeu pra onde ia tanto sushi, sashimi e arakiri.
Vai pra alma caríssimo, pra ajudar a resolver um quebra-cabeças complicado enquanto tudo e todos parecem estar na santa paz de deus.
E eu no meio de uma maratona. É só questão de tempo. O importante é que apareça, nem que seja por mágica.
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
sequência
Palmas das mãos e dos pés, gosto muito.
Talvez porque sejam o ponto de ligação do corpo com o mundo e mesmo assim sejam forjadas com uma pele tão sensível. São coisas que não combinam, mas que faz sentido. Quem projetou os seres pensou nas extremidades como pontos de contato não como repulsa.
Me passou agora que eu achava chatíssima as aulas de interpretação de texto. Porque se o autor quisesse ser resumido em 20 linhas ele teria escrito o livro? E depois é a minha interpretação sobre um texto ou a interpretação do autor sobre o texto dele? Se fosse o dele eu não deveria ter lido a biografia do cara antes pra entender a linha de raciocínio? E mesmo assim ainda seria a minha interpretação...
Bom, a gente vive interpretando sem pedir licença. E parte sempre de razões internas sobre o mundo. É uma variedade tão grande de opções que a arte está em descobrir toda ela.
Ontem almocei na Mari, amiga desde os 8. Fazia meses que não falava com ela e ontem foi a seqüência de meses atrás. O papo sempre rola da cozinha como boa família italiana. Ainda sai de lá com pão quentinho feito pela dona Lourdes.
Gosto muito de cozinha. Tem um simbolismo incrível. É um ritual de devoção e doação pelas mãos.
Preciso levar o Pedrinho no museu de tecnologia, antes que cresça demais e diga que foi abandonado pela madrinha.
Não abandono ninguém, mesmo que as vezes faça isto sozinha. Este é um bom princípio pra entender uma linha de pensamento.
obrigada.
Talvez porque sejam o ponto de ligação do corpo com o mundo e mesmo assim sejam forjadas com uma pele tão sensível. São coisas que não combinam, mas que faz sentido. Quem projetou os seres pensou nas extremidades como pontos de contato não como repulsa.
Me passou agora que eu achava chatíssima as aulas de interpretação de texto. Porque se o autor quisesse ser resumido em 20 linhas ele teria escrito o livro? E depois é a minha interpretação sobre um texto ou a interpretação do autor sobre o texto dele? Se fosse o dele eu não deveria ter lido a biografia do cara antes pra entender a linha de raciocínio? E mesmo assim ainda seria a minha interpretação...
Bom, a gente vive interpretando sem pedir licença. E parte sempre de razões internas sobre o mundo. É uma variedade tão grande de opções que a arte está em descobrir toda ela.
Ontem almocei na Mari, amiga desde os 8. Fazia meses que não falava com ela e ontem foi a seqüência de meses atrás. O papo sempre rola da cozinha como boa família italiana. Ainda sai de lá com pão quentinho feito pela dona Lourdes.
Gosto muito de cozinha. Tem um simbolismo incrível. É um ritual de devoção e doação pelas mãos.
Preciso levar o Pedrinho no museu de tecnologia, antes que cresça demais e diga que foi abandonado pela madrinha.
Não abandono ninguém, mesmo que as vezes faça isto sozinha. Este é um bom princípio pra entender uma linha de pensamento.
obrigada.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
contagem regressiva de carnavais
Posso acrescentar mais um item a minha lista de lugares estranhos que dormi. Foi sobre um suíte dentro de um caminhão de externa com o programa no ar.
Continuo pensando que todas as vezes serão sempre únicas e inesquecíveis. Sempre vai existir um buraco por onde entra toda a saudade, do passado e do que imaginei para o futuro. E da pessoa que criei na falta de você.
Fase do delírio, melhor dormir.
Continuo pensando que todas as vezes serão sempre únicas e inesquecíveis. Sempre vai existir um buraco por onde entra toda a saudade, do passado e do que imaginei para o futuro. E da pessoa que criei na falta de você.
Fase do delírio, melhor dormir.
domingo, fevereiro 18, 2007
contagem regressiva de carneirinhos
Fiquei chocada porque alguém que conheço tem uma história por grana. Talvez tenha sido a naturalidade com que falou, não sei. Realmente incomodou. Achei que só gente má fosse assim.
Quando cheguei em casa resolvi focar. Fazer coisas realmente imprescindíveis pra dormir e acordar super bem em poucas horas. Tirar a roupa da máquina, das comida pras crianças, escovar dentes, banho.
Escrever não é importante, não me leva a lugar algum.
Escrevendo não resolvo problemas,
não encontro soluções,
não descubro o que quero saber,
muito provavelmente só arranjo mais problemas.
E me dei conta que a gente vai morrer escravo daquilo que não sabe e que poderia ser mais feliz se soubesse. Ou mais sereno se a resposta fosse não.
Então levantei, liguei o computador e resolvi não desistir disto aqui. Talvez um dia descubra ou não se valeu à pena.
Quando cheguei em casa resolvi focar. Fazer coisas realmente imprescindíveis pra dormir e acordar super bem em poucas horas. Tirar a roupa da máquina, das comida pras crianças, escovar dentes, banho.
Escrever não é importante, não me leva a lugar algum.
Escrevendo não resolvo problemas,
não encontro soluções,
não descubro o que quero saber,
muito provavelmente só arranjo mais problemas.
E me dei conta que a gente vai morrer escravo daquilo que não sabe e que poderia ser mais feliz se soubesse. Ou mais sereno se a resposta fosse não.
Então levantei, liguei o computador e resolvi não desistir disto aqui. Talvez um dia descubra ou não se valeu à pena.
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