Por dois anos encontrava todas as semanas um amigo. Rotina boa da massa, cerveja/vinho. Sempre no mesmo lugar, onde as toalhas de papel e as canetinhas estavam disponíveis. Ali a gente escrevia em duo, as vezes em solo, mas sempre escrevia. A maioria foi parar no lixo, onde estes aqui talvez devessem estar, se não tivesse esquecido. Às vezes a história é mais interessante do que os fatos. Então em nome da memória, que boa ou ruim não deve ser esquecida, aqui estão.
Meu amigo não continua meu amigo, por decisão dele. Portanto vocês vão conhecê-lo por RU, e eu JO. Foi o cara que me fez acreditar que um chevete 79 poderia ter freio ABS.
A maioria dos textos foi concebida como poema. Um é letra de música e outro um cartão de aniversário que justificava a falta de presente.
Divirtam-se ou vomitem-se
**
Meu sentido comum
Perde o encanto.
Quando durmo os sonhos
Se perdem como castelos de areia.
Meu pensamento ganha formas
No horizonte que existe na alma.
Mas que existência!!
Somos dois a procurar a verdadeira face deste corpo.
Que nunca morra o amanhã.
Este equilíbrio entre o possível, visível e o amanhã, inatingível.
JO RU
**
É noite..
E como tantas outras noites, continuo acordado.
Ao lado, minha solidão dorme.
Felizmente dorme!!
Como tantas outras noites...
Uma luz (pequena luz)
Projeta a sombra do meu corpo,
Em seu corpo.
E fico horas olhando e pensando:
Há como queria ser livre!!
Livre pra quem sabe fazer
Estes dois felizes..
Pensava enquanto olhava aquele corpo;
Minha solidão..
Aquela sombra,
Minha vida..
RU
**
Queria ser criada por ti.
Capaz de suprir todas as incertezas
De dormir contigo todas as noites
Sem acordar como uma estranha.
Amanhã vou quebrar os relógios.
Parar o tempo, mesmo que por um segundo.
Vou ser esta pessoa.
Talvez não me reconheça.
Talvez não seja melhor.
Faço isto por alguém, que não sabe meu nome,
Não sabe onde moro, nem porque vim.
Vim pra te dizer que por um segundo sou aquela que te espera, mas que só pode ser eterna nos sonhos.
Quando não existir mais luz, alguém vai surgir.
Vai cantar, dançar e sorrir do jeito certo.
E mesmo por ilusão vai te fazer acreditar.
Vou estar longe,
Fazendo este segundo se multiplicar,
Se espalhar por todos os cantos.
Mesmo sem querer
Este vai ser o meu segredo,
Que em um segundo fui alguém que existiu
Só para você, eternamente.
JO
**
O MOTIVO
Caminhando pela rua, fui abordado por uma cigana. Dessas que ficam nas calçadas atacando a gente pra tirar dinheiro.
-Moço, vamu vê a sorte?
Segui caminhando com passo mais firme tentando demonstrar que não tava afim daquilo, embora ela até tivesse uma cara boa.
-Moço, tu vai faze bobage.
Passei por ela imaginando que de fato existem pessoas que tem medo de coisas que elas dizem.
-Moço, não me dá nada, mas também não dá casa com alça pra mulher de Vênus.
Numa fração de segundos senti medo, porque o que ela tinha dito era totalmente estranho e ilógico, mas, com uma sensação de que o endereço estava certo.
-Porque?
-Porque esta casa leva ela pra bem longe moço.
Quando ela terminou de dizer isto, foi que me deu o grande CLICK, e exclamei em voz alta:
-É CLARO! A MALA!
-Eu não posso dá a mala pra Joice, porque daí ela vai de muda pra Itália.
Enquanto as pessoas me olhavam rindo sozinho pela rua, eu me deliciava pensando: Joice querida, tu dançou...
RU
**
Háa vida
Como és perfeita!
Na névoa, enxerga.
Na mão de outro, sente
Na prisão de amar, és livre
És a única que conhece o caminho de casa.
Liberta o sonho do aconchego
Estende a mão e esclarece
Mas por favor,
Pára de interrogar a minha existência
Não me obrigue a viver na ignorância
Me aceita na tua luz
Preciso de ti pra ser eu.
JO
sábado, janeiro 20, 2007
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Elis.
19 de janeiro, dia que a Elis morreu num erro de cálculo. Questão de doses e misturas. Acho que todo mundo comete o mesmo engano todos os dias.
Na força do golpe, da crítica, do discurso, do desprezo, da agressividade. Tudo erro de cálculo. A diferença é que matam a longo prazo.
A gente precisa dar bônus pra fazer todo mundo ficar bom dos erros de cálculo: Segunda vou começar a dar vale beijos, apertos, abraços....
O que é melhor, beijo ou abraço? Claro que depende da hora e da pessoa. Mas adoro um abraço bem dado. As pessoas beijam por educação com freqüência, abraços quase sempre são espontâneos. Preenche mais o buraquinho que existe dentro da gente.
Háá, este buraquinho, vou ter de dar um nome pra ele...
O meu fica no estômago. É uma mistura de calafrio com dor. E Sempre vem numa seqüência de suspiros.
Na força do golpe, da crítica, do discurso, do desprezo, da agressividade. Tudo erro de cálculo. A diferença é que matam a longo prazo.
A gente precisa dar bônus pra fazer todo mundo ficar bom dos erros de cálculo: Segunda vou começar a dar vale beijos, apertos, abraços....
O que é melhor, beijo ou abraço? Claro que depende da hora e da pessoa. Mas adoro um abraço bem dado. As pessoas beijam por educação com freqüência, abraços quase sempre são espontâneos. Preenche mais o buraquinho que existe dentro da gente.
Háá, este buraquinho, vou ter de dar um nome pra ele...
O meu fica no estômago. É uma mistura de calafrio com dor. E Sempre vem numa seqüência de suspiros.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
soldado raso
Se as pessoas são pessoas, pressupõe-se que pensam. Logo existe uma linha de raciocínio. Algumas pessoas desconhecem a sua própria linha de raciocínio, pode não ser tão lógica assim, mas existe. Então não me venha com este papinho de porra louca. Tem muita gente tirando vantagem disto, se auto intitulando porra louca, ou pior: É que os gênios são assim, e por isto podem se dar ao luxo de fazer as maiores cafajestadas em nome do QI.
QUEM É O IDIOTA QUE ACREDITA NISTO?
Não acho que todo mundo deva ser igual, muito antes pelo contrário, mas sobre isto já falei. Acho que todo mundo tem obrigação de pelo menos tentar fazer se entender. Isto faz parte do meu conceito de QI. Assim como ser autêntico, assumir suas limitações, ser mais persistente do que inteligente. É, acredito em esforço mais do que talento. Assim como acredito em intuição mais do que na razão. Talvez seja eu a idiota, mas fiz minhas opções. E ainda, tentar ter bom senso, e uma dose de equilíbrio.
Nossas atitudes influenciam, e isto pode fazer muita gente feliz ou triste. E a felicidade dos outros é a minha também. Ou tudo pode morrer pelas nossas mãos.
O centro do universo se multiplicou. Todos querem ser entendidos, muitos acham que é tamanho esforço, em outros a linha do equador fica nas próprias costelas. Muita gente quer falar pra platéia vazia...como agora.
Vou continuar por aqui, tentando e acreditando, como um burro que não olha os lados. Porque um amigo militar um dia disse: Se pudesse escolher alguém, seria tu a ir pra guerra comigo.
E eu burra acreditei.
QUEM É O IDIOTA QUE ACREDITA NISTO?
Não acho que todo mundo deva ser igual, muito antes pelo contrário, mas sobre isto já falei. Acho que todo mundo tem obrigação de pelo menos tentar fazer se entender. Isto faz parte do meu conceito de QI. Assim como ser autêntico, assumir suas limitações, ser mais persistente do que inteligente. É, acredito em esforço mais do que talento. Assim como acredito em intuição mais do que na razão. Talvez seja eu a idiota, mas fiz minhas opções. E ainda, tentar ter bom senso, e uma dose de equilíbrio.
Nossas atitudes influenciam, e isto pode fazer muita gente feliz ou triste. E a felicidade dos outros é a minha também. Ou tudo pode morrer pelas nossas mãos.
O centro do universo se multiplicou. Todos querem ser entendidos, muitos acham que é tamanho esforço, em outros a linha do equador fica nas próprias costelas. Muita gente quer falar pra platéia vazia...como agora.
Vou continuar por aqui, tentando e acreditando, como um burro que não olha os lados. Porque um amigo militar um dia disse: Se pudesse escolher alguém, seria tu a ir pra guerra comigo.
E eu burra acreditei.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
fora do ar
Informamos que por falta de energia estaremos fora do ar por breves instantes. Assim que possível retornaremos à programação normal.
obs: Hoje nem com chocolatinho.
obs: Hoje nem com chocolatinho.
terça-feira, janeiro 16, 2007
ET PHONE HOME!
-RBS TV?
-Oi, quem fala é o Valério.
-Háá, já sabia que era tu. Hoje olhei uma foto e lembrei de ti.
Foi assim mesmo, a foto está aqui comigo... não falava com o Valério há pelo menos 5 anos. E sabia que era ele. MEU AMIGÃO VALÉRIO! Parceiro de tantas indiadas, muito do que sou foi obra dele. Tive sorte de encontrar uns tipos tão 10 na minha vida profissional, nunca vou esquecer, nunquinha.
Há 9 mora em Brasília, trabalhando numa ONG de ecoturismo. Sempre na hora H aparecia ele e o Kober, quando eu mais precisava. Dois caras bonachões, completamente confusos. Adoravam uma madrugada de edição, ainda mais se o programa fosse ao ar no dia seguinte. Era este o combustível. No meu caso só existia uma alternativa, aprender rapidinho.
-Tens um Blog?
-Tenho.
-Eu também...
-Atualizo uma vez por mês, escrevo contos.
-Escrevo todos os dias, só bobagens que me passam pela cabeça (nem comentei sobre o diabinho).
obs: tem o lance aquele, escrevo pra reler...pra dizer pro seu delegado: Neste dia estava em tal lugar...não matei ninguém!
Daquela foto, cada um está num lugar diferente. Fiquei por opção. Também não apareceu nenhum Spielberg dizendo: Vem pra cá, te pago dois milhões de dólares!
Nunca deixei de acreditar que dava pra trabalhar muito e fazer coisas legais aqui. Sempre com um olhar 360 graus e de vez enquanto dando umas bandas, se misturando. A regra básica é não esquecer de aprender, quando e onde quer que seja.
Ninguém nasce legal, também depende daqueles que te rodeiam.
Me considero neste grupo, e parte disto é obra do meu amigo Valério.
Frase óbvia e certeira, como traseira de caminhão.
Viu Valériooo ?????????
-Oi, quem fala é o Valério.
-Háá, já sabia que era tu. Hoje olhei uma foto e lembrei de ti.
Foi assim mesmo, a foto está aqui comigo... não falava com o Valério há pelo menos 5 anos. E sabia que era ele. MEU AMIGÃO VALÉRIO! Parceiro de tantas indiadas, muito do que sou foi obra dele. Tive sorte de encontrar uns tipos tão 10 na minha vida profissional, nunca vou esquecer, nunquinha.
Há 9 mora em Brasília, trabalhando numa ONG de ecoturismo. Sempre na hora H aparecia ele e o Kober, quando eu mais precisava. Dois caras bonachões, completamente confusos. Adoravam uma madrugada de edição, ainda mais se o programa fosse ao ar no dia seguinte. Era este o combustível. No meu caso só existia uma alternativa, aprender rapidinho.
-Tens um Blog?
-Tenho.
-Eu também...
-Atualizo uma vez por mês, escrevo contos.
-Escrevo todos os dias, só bobagens que me passam pela cabeça (nem comentei sobre o diabinho).
obs: tem o lance aquele, escrevo pra reler...pra dizer pro seu delegado: Neste dia estava em tal lugar...não matei ninguém!
Daquela foto, cada um está num lugar diferente. Fiquei por opção. Também não apareceu nenhum Spielberg dizendo: Vem pra cá, te pago dois milhões de dólares!
Nunca deixei de acreditar que dava pra trabalhar muito e fazer coisas legais aqui. Sempre com um olhar 360 graus e de vez enquanto dando umas bandas, se misturando. A regra básica é não esquecer de aprender, quando e onde quer que seja.
Ninguém nasce legal, também depende daqueles que te rodeiam.
Me considero neste grupo, e parte disto é obra do meu amigo Valério.
Frase óbvia e certeira, como traseira de caminhão.
Viu Valériooo ?????????
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Mamis & Papis and Gatis
Patagônia,
É pra lá que eu vou.
Isto se a mãe não for operada em março.
Por enquanto está mais preocupada em achar um médico que diga que ela não tem nada. Aposto que vai ficar até março procurando, até que resolva operar, nas minhas férias...ou um pouco antes.
O pai pra mim hoje:
-Nossa como é bonito este teu gato.
-É, ele acha que é da Disney.
-Ele não, tu acha...
-Não, ele acha, eu só concordo.
Semana passada:
-Tu viste o preço do barril de petróleo? Um absurdo!
-Não tinha visto, por que?
-háá! E lá veio a explicação...
Prefiro o papo dos gatos, é menos burocrático e não termina em Bush. Sou muito revoltada com o Bush.
Emprestei pro pai a trilogia do Poderoso Chefão. Lembro quando tinha uns 10 anos, no aniversário de alguém lá de casa, levaram um projetor 16 e passaram “O Poderoso...” dentro da garagem. Não me deixaram ver, censura até em casa.
É fogo esta educação germânica. Vi escondida, assim como Psicose. Lembro que nesta época adorava a Aghata Christie. Vivia arrombando a casa, só pra ver se realmente era segura. Tinha alarme, tudo certinho. Mas tendo a Aghata Christie como mestre...Sopa no mel.
domingo, janeiro 14, 2007
Diálogo do Capítulo VII - O Pequeno Príncipe
- Um carneiro, se come arbusto, come também as flores?
- Um carneiro come tudo que encontra.
- Mesmo as flores que tenham espinho?
- Sim. Mesmo as que têm.
- Então... para que servem os espinhos?
- Espinho não serve para nada. São pura maldade das flores.
- Oh!
- Não acredito! As flores são fracas. Ingênuas. Defendem-se como podem. Elas se julgam terríveis com os seus espinhos...
- E tu pensas então que as flores...
- Ora! Eu não penso nada. Eu respondi qualquer coisa. Eu só me ocupo com coisas sérias!
- Coisas sérias!
- Tu falas como as pessoas grandes!
- Tu confundes todas as coisas... Misturas tudo!
- Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: "Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!
- Um o quê?
- Um cogumelo!
- Há milhões e milhões de anos que as flores fabricam espinhos. Há milhões e milhões de anos que os carneiros as comem, apesar de tudo. E não será sério procurar compreender por que perdem tanto tempo fabricando espinhos inúteis? Não terá importância a guerra dos carneiros e das flores? Não será mais importante que as contas do tal sujeito? E se eu, por minha vez, conheço uma flor única no mundo, que só existe no meu planeta, e que um belo dia um carneirinho pode liquidar num só golpe, sem avaliar o que faz, - isto não tem importância?!
Corou um pouco, e continuou em seguida:
- Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla. Ele pensa: "Minha flor está lá, nalgum lugar..." Mas se o carneiro come a flor, é para ele, bruscamente, como se todas as estrelas se apagassem! E isto não tem importância!
Não pôde dizer mais nada. Pôs-se bruscamente a soluçar. A noite caíra. Larguei as ferramentas. Ria-me do martelo, do parafuso, da sede e da morte. Havia numa estrela, num planeta, o meu, a Terra, um principezinho a consolar! Tomei-o nos braços. Embalei-o. E lhe dizia: "A flor que tu amas não está em perigo... Vou desenhar uma pequena mordaça para o carneiro... Uma armadura para a flor... Eu...". Eu não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo... É tão misterioso, o país das lágrimas!
- Um carneiro come tudo que encontra.
- Mesmo as flores que tenham espinho?
- Sim. Mesmo as que têm.
- Então... para que servem os espinhos?
- Espinho não serve para nada. São pura maldade das flores.
- Oh!
- Não acredito! As flores são fracas. Ingênuas. Defendem-se como podem. Elas se julgam terríveis com os seus espinhos...
- E tu pensas então que as flores...
- Ora! Eu não penso nada. Eu respondi qualquer coisa. Eu só me ocupo com coisas sérias!
- Coisas sérias!
- Tu falas como as pessoas grandes!
- Tu confundes todas as coisas... Misturas tudo!
- Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: "Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!
- Um o quê?
- Um cogumelo!
- Há milhões e milhões de anos que as flores fabricam espinhos. Há milhões e milhões de anos que os carneiros as comem, apesar de tudo. E não será sério procurar compreender por que perdem tanto tempo fabricando espinhos inúteis? Não terá importância a guerra dos carneiros e das flores? Não será mais importante que as contas do tal sujeito? E se eu, por minha vez, conheço uma flor única no mundo, que só existe no meu planeta, e que um belo dia um carneirinho pode liquidar num só golpe, sem avaliar o que faz, - isto não tem importância?!
Corou um pouco, e continuou em seguida:
- Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla. Ele pensa: "Minha flor está lá, nalgum lugar..." Mas se o carneiro come a flor, é para ele, bruscamente, como se todas as estrelas se apagassem! E isto não tem importância!
Não pôde dizer mais nada. Pôs-se bruscamente a soluçar. A noite caíra. Larguei as ferramentas. Ria-me do martelo, do parafuso, da sede e da morte. Havia numa estrela, num planeta, o meu, a Terra, um principezinho a consolar! Tomei-o nos braços. Embalei-o. E lhe dizia: "A flor que tu amas não está em perigo... Vou desenhar uma pequena mordaça para o carneiro... Uma armadura para a flor... Eu...". Eu não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo... É tão misterioso, o país das lágrimas!
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