quarta-feira, agosto 22, 2007

último


E o meu pinguinzinho decidiu ir embora. Precisa percorrer outros caminhos. Unir partes inacabadas.


Pinguinzinho, o mapa está dentro da gente. Mas isto talvez tu só descubra lá adiante.


Ontem vi um filme onde dizia que as melhores receitas da vida é a gente que inventa. É isto, fica a imagem e uma história que vou lembrar sempre, dividir nunca. Porque foi assim, e vai ser sempre...até que uma nova receita seja inventada.


Minha memória só esquece de aniversários e mapas de caminhos inúteis.

terça-feira, agosto 21, 2007

os amorfos de cada dia

O cosmos hoje é bem pequenininho. Mais ou menos como ganhar na mega sena, questão de sorte ou não, desde que se jogue...

Diz que enquanto a gente não encontra o certo vai se divertindo com o errado...não é assim, é só uma encruzilhada pouco divertida. Melhor se segurar na barra de alguém de fé. Sempre ajuda enquanto a turminha da roleta faz as apostas e fica esperando a bolinha girar.

50% é a chance de ganhar. Se for no preto ou vermelho...
Depende da roleta... Dá pra ficar jogando sempre, sem a garantia de manter as conquistas..

Também dá pra fazer as duas coisas, quando o amor pelo jogo não é maior do que o amor pelo prêmio.

Se tiver que ser um número que seja 27, dia do meu aniversário. Sem ele não teria alegrias ou tristezas. Seria uma coisa amorfa....

Amorfos não existem, só reproduzem...e as vezes dizem bom dia!
Cuidado pra não acordar com um, é como chupar picolé de desinfetante.

Talvez caia 27, mas antes é melhor aprender a reconhecer o prêmio.

domingo, agosto 19, 2007

Os Ferretti

Sem prepotência e com profundo conhecimento de causa acho que o melhor cineasta para a história da minha família seria o Woody Allen. Pela primeira vez ele falaria sobre protestantes e não judeus. Tinha pensado primeiro no Ettore Scola, mas faltaria o senso de humor, e vamos combinar, minha vida sem rir seria um longo drama de quinta. Segundo a pacata sabedoria do meu pai a gente envelhece sempre, ao ritmo alucinante de um ano por ano.

Bom, este fim de semana a família Ferretti se reuniu novamente. Eu, mãe, pai, a namorada dele, minha irmã filho e marido e o irmão Rubs. O irmão do meio ainda está engatinhando no quisito aprendendo a conviver com as diferenças. Ficou em casa pensando em alfaces e rúculas e por quê alfaces e rúculas não brigam quando dividem o mesmo prato.

Vi Shrek pela milionésima vez com o Matteo, que desta vez assumiu publicamente que não entende português. E eu ali, com minha ampla maturidade infantil explicando que era o mesmo filme, bastava ficar ouvindo, que de repende a tal mágica de entender acontece...e foi o que fez.

A parte do Woody entra no almoço de sábado em que a namorada do pai comparece...25 anos atrás ela foi responsável pela separação. Com toques grotescos de espionagem e tribunais. Enfim, este final de semana todos se aceitaram, riram e ainda repartiram a mesma comida. Com pitadas de pimenta, mas sem pimenta tambémn não tem graça..

Finalmente a família Ferretti, ou grande parte dela, entrou no século XXI,