Durou 5 meses.
Em 5 meses muita coisa aconteceu, e tive o prazer de presenciar.
A Mia foi levada da casa de uma veterinária que vive com uma mão na frente e outra atrás, porque recebe todos os bichos que precisam dela sem pensar. E fez a mãe feliz. Quebrou alguns vasos e infernizou a vida de outra gata, pacata, ainda triste com a falta da irmã.
Pelo destino, também hoje o Super Valério veterinário trabalhou até às 23h tentando fazer ela respirar. Ficou ali, até sem alternativa, e ficou...Porque precisava tentar.
10 dias atrás, uma outra pessoa tinha entrado na vida da Mia. Uma fotógrafa quase cega que conheço desde sempre. Foram 50, 100 fotos de alguém que por acidente foi obrigada a viver assim, com aquilo que sobrou de luz, e transformou este resto...
Por coincidência, hoje recebi um presente e uma carta escrita à mão. De uma menina que tinha adotado um cachorrinho que encontrei na rua.
Na carta ela agradecia por ter encontrado o Fubá. Um vira-latinha roedor de saltos, que chegou no momento em que ela mais precisava, na depressão. Hoje ela ria, dizendo que tinha comprado um pneu, pra tentar preservar os saltos.
Pois a Mia escolheu hoje, pra juntar todas estas pessoas e assinar o livro de presença lá no céu. Se atirou do quinto andar, pra ver se sabia voar.
Existe uma rede de solidariedade secreta que não está escrita. Este ciclo se fechou, ou talvez tenha começado...enfim, estas pessoas são especiais sim, como outras que não freqüentam jornais e que a gente cruza todos os dias sem perceber.
Em 5 meses muita coisa aconteceu, e tive o prazer de presenciar.
A Mia foi levada da casa de uma veterinária que vive com uma mão na frente e outra atrás, porque recebe todos os bichos que precisam dela sem pensar. E fez a mãe feliz. Quebrou alguns vasos e infernizou a vida de outra gata, pacata, ainda triste com a falta da irmã.
Pelo destino, também hoje o Super Valério veterinário trabalhou até às 23h tentando fazer ela respirar. Ficou ali, até sem alternativa, e ficou...Porque precisava tentar.
10 dias atrás, uma outra pessoa tinha entrado na vida da Mia. Uma fotógrafa quase cega que conheço desde sempre. Foram 50, 100 fotos de alguém que por acidente foi obrigada a viver assim, com aquilo que sobrou de luz, e transformou este resto...
Por coincidência, hoje recebi um presente e uma carta escrita à mão. De uma menina que tinha adotado um cachorrinho que encontrei na rua.
Na carta ela agradecia por ter encontrado o Fubá. Um vira-latinha roedor de saltos, que chegou no momento em que ela mais precisava, na depressão. Hoje ela ria, dizendo que tinha comprado um pneu, pra tentar preservar os saltos.
Pois a Mia escolheu hoje, pra juntar todas estas pessoas e assinar o livro de presença lá no céu. Se atirou do quinto andar, pra ver se sabia voar.
Existe uma rede de solidariedade secreta que não está escrita. Este ciclo se fechou, ou talvez tenha começado...enfim, estas pessoas são especiais sim, como outras que não freqüentam jornais e que a gente cruza todos os dias sem perceber.