Decidi que os 3 quilos que perdi na Patagônia ficariam lá, bem no meio desta foto, em homenagem às montanhas. Subi até o final, 3400m. Aí não aparece, mas tem uma lagoa no meio. Caia uma neve fininha...ainda bem que era verão.
Perder pra estas montanhas é quase vitória, quando a vitória não é exatamente o que se espera.
Quando jogava tênis faziam eu acreditar que era boa...Só que pra mim a vitória estava na diversão, ir pra rede, arriscar.... Ganhava uma, perdia outras. Deixei de jogar vencendo pontos e não partidas, e sendo feliz assim.
Um dia perdi para a Patagônia, um jogo que sequer pensei em ganhar. Deixei lá uma parte. Assim posso lembrar todos os dias. Era este o propósito, atingir o limite, que hoje é maior do que foi ontem.
Ninguém tira de ninguém a história, ela acumula. Se acrescenta a versão do vencedor ou se esquece. Poucos lembram, mas é assim. A maior parte vai pro lixo...não aconteceu.
Vem a clássica cena onde um não sabe do outro, e por alguma bobagem eles não se encontram. Estiveram tão próximos, e ninguém soube o quanto. Se perderam sem que ninguém notasse, como o resto da história.
Li uma vez um livro de arte e o escritor disse: Basta observar, ficar atento aos detalhes. Olhar quando todos já viraram. Continue olhando, não é em vão. Vai existir sempre um último olhar atento. O que ninguém viu vai te fazer especial. Vai contar uma história. Isto é arte.
Não foi bem isto, mas foi o que aprendi....Falei uma vez...
Quando jogava tênis faziam eu acreditar que era boa...Só que pra mim a vitória estava na diversão, ir pra rede, arriscar.... Ganhava uma, perdia outras. Deixei de jogar vencendo pontos e não partidas, e sendo feliz assim.
Um dia perdi para a Patagônia, um jogo que sequer pensei em ganhar. Deixei lá uma parte. Assim posso lembrar todos os dias. Era este o propósito, atingir o limite, que hoje é maior do que foi ontem.
Ninguém tira de ninguém a história, ela acumula. Se acrescenta a versão do vencedor ou se esquece. Poucos lembram, mas é assim. A maior parte vai pro lixo...não aconteceu.
Vem a clássica cena onde um não sabe do outro, e por alguma bobagem eles não se encontram. Estiveram tão próximos, e ninguém soube o quanto. Se perderam sem que ninguém notasse, como o resto da história.
Li uma vez um livro de arte e o escritor disse: Basta observar, ficar atento aos detalhes. Olhar quando todos já viraram. Continue olhando, não é em vão. Vai existir sempre um último olhar atento. O que ninguém viu vai te fazer especial. Vai contar uma história. Isto é arte.
Não foi bem isto, mas foi o que aprendi....Falei uma vez...
Perder pode ser um troféu pra quem tem certeza. Não duvide da certeza de alguém. Porque ela é forte. Não tem testemunhas e nem pode ser provada. Como a maioria das coisas, se acredita. É quase religião.
Acredito principalmente em quem ousa ser diferente. Com sorte, um dia alguém vai lembrar, e isto vai significar alguma coisa.
Acredito principalmente em quem ousa ser diferente. Com sorte, um dia alguém vai lembrar, e isto vai significar alguma coisa.