A não verdade é mais danosa que a mentira. Porque se baseia em fatos reais. Só que não são. E nem nunca serão.
O ataque foi maior que a defesa. Tem armas mais pesadas, não se preocupa com o dano causado e muito menos onde acerta.
Acontece pela segunda vez, pensei que já tivesse aprendido da primeira...
E o lugar pra fugir, não existe.
sábado, janeiro 27, 2007
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Por que as pessoas erram tanto querendo acertar?
Devia existir um detector onde os erros de boa fé pudessem ser separados dos outros. Mas não existe, a gente nem sempre sabe, e nem sempre desculpa.
Muitas histórias são destruídas assim. Algumas nem começam. Vou contar uma, de uma pessoa que por descuido se comprometeu. E por ter boa fé tentou resolver sem prejudicar.
Num primeiro momento foi uma comemoração entre pessoas que te conhecem pelo apelido. A festa dos tios, Jocas e Zecas.
Antes disto, alguém te acusa sem entender que o tempo precisa ser compartilhado. Só que ultrapassa as medidas. Não revido, o que é recente em mim. Sinal de cinismo? Não, definitivamente. Sinal de quem já fez isto e descobriu que não é a melhor forma de fazer o mundo funcionar. A memória é longa, e quero lembrar das tentativas.
Estes que te chamam pelo apelido, sempre vão estar do teu lado. Memórias que se misturam.
Depois vem a memória recente, das apostas, dos escolhidos por afinidade. Talvez o tempo não fale tanto, mas não importa. Existe tu, o tempo, eles e as escolhas.
Mudo de ambiente, fui esquecida. Volto pra casa e penso que a noite foi um erro. E se existisse a segunda chance, teria mudado algo? Não, continuo lembrando das tentativas de boa fé, mesmo que seja uma escolha solitária. Veio o nó, o buraquinho e a música errada para o momento certo.
Entro em casa. A memória recente também tinha cometido um erro de boa fé, felizmente detectado, e sem necessidade de perdão.
Assim é que funciona o rolo compressor, mesmo quando a máquina enguiça.
Estava em casa, sozinha e tranqüila. Nada tinha dado certo, mesmo assim todos tentaram, e bastou.
E....sim, também acredito nisto e em tantas outras coisas que um dia espero poder contar.
Muitas histórias são destruídas assim. Algumas nem começam. Vou contar uma, de uma pessoa que por descuido se comprometeu. E por ter boa fé tentou resolver sem prejudicar.
Num primeiro momento foi uma comemoração entre pessoas que te conhecem pelo apelido. A festa dos tios, Jocas e Zecas.
Antes disto, alguém te acusa sem entender que o tempo precisa ser compartilhado. Só que ultrapassa as medidas. Não revido, o que é recente em mim. Sinal de cinismo? Não, definitivamente. Sinal de quem já fez isto e descobriu que não é a melhor forma de fazer o mundo funcionar. A memória é longa, e quero lembrar das tentativas.
Estes que te chamam pelo apelido, sempre vão estar do teu lado. Memórias que se misturam.
Depois vem a memória recente, das apostas, dos escolhidos por afinidade. Talvez o tempo não fale tanto, mas não importa. Existe tu, o tempo, eles e as escolhas.
Mudo de ambiente, fui esquecida. Volto pra casa e penso que a noite foi um erro. E se existisse a segunda chance, teria mudado algo? Não, continuo lembrando das tentativas de boa fé, mesmo que seja uma escolha solitária. Veio o nó, o buraquinho e a música errada para o momento certo.
Entro em casa. A memória recente também tinha cometido um erro de boa fé, felizmente detectado, e sem necessidade de perdão.
Assim é que funciona o rolo compressor, mesmo quando a máquina enguiça.
Estava em casa, sozinha e tranqüila. Nada tinha dado certo, mesmo assim todos tentaram, e bastou.
E....sim, também acredito nisto e em tantas outras coisas que um dia espero poder contar.
a terrível ameaça do blog assassino
Bom,
Dois dias de primeiro mundo.
Primeiro o Greenville aqui pertinho, mesinhas na rua, sem pressão, ruim de pegar vaga pro carro.
Nós no sushi, eis que adentra o Valério veterinário/psicólogo.
Trata do bicho, do dono e de quem pintar. Recomendo tudo.
Tava a Milka Pipa também, conhecem? Coleções temáticas agora em versão Fat Family.
As pessoas da mesa tinham algo em comum além do gosto pelo sushi. Todas consomem Valério. Do hamster ao dog...
Hoje espetáculo musical “A Mulher de Oslo”
Recomendado por Alice não mora mais aqui. Lindo, com a Vanessa Longoni. Desculpe a ignorância, mas até então só conhecia alguns músicos...
Amei mesmo. A cara do Jô Soares. Se ele ainda não fez a entrevista, deveria...
Deu vontade de escutar mais. Será que tem long Play? Tem que ter long play!
E lá se foi uma Stella Artois. A garrafinha é linda mas muito forte, prefiro Miller....
Agora tenho a seguinte tática, quando a mãe começa a xaropear ameaço colocar no blog. Tanto ela não lê. Estes dias perguntou pro meu irmão o que tanto eu escrevia.
Ele sem cerimônia: Só bobagens!
Ela ainda remendou: Lê de vez em quando mas com cara de quem bisbilhota todo dia.
É, sou obrigada a concordar, só que existem milhões de verdades nas bobagens. E milhões de bobagens nas verdades. O que importa são as entrelinhas. Tem umas coisas escondidas ali.
Espero um dia aprender o ofício.
Enquanto isto me divirto, garrei amor.
Dois dias de primeiro mundo.
Primeiro o Greenville aqui pertinho, mesinhas na rua, sem pressão, ruim de pegar vaga pro carro.
Nós no sushi, eis que adentra o Valério veterinário/psicólogo.
Trata do bicho, do dono e de quem pintar. Recomendo tudo.
Tava a Milka Pipa também, conhecem? Coleções temáticas agora em versão Fat Family.
As pessoas da mesa tinham algo em comum além do gosto pelo sushi. Todas consomem Valério. Do hamster ao dog...
Hoje espetáculo musical “A Mulher de Oslo”
Recomendado por Alice não mora mais aqui. Lindo, com a Vanessa Longoni. Desculpe a ignorância, mas até então só conhecia alguns músicos...
Amei mesmo. A cara do Jô Soares. Se ele ainda não fez a entrevista, deveria...
Deu vontade de escutar mais. Será que tem long Play? Tem que ter long play!
E lá se foi uma Stella Artois. A garrafinha é linda mas muito forte, prefiro Miller....
Agora tenho a seguinte tática, quando a mãe começa a xaropear ameaço colocar no blog. Tanto ela não lê. Estes dias perguntou pro meu irmão o que tanto eu escrevia.
Ele sem cerimônia: Só bobagens!
Ela ainda remendou: Lê de vez em quando mas com cara de quem bisbilhota todo dia.
É, sou obrigada a concordar, só que existem milhões de verdades nas bobagens. E milhões de bobagens nas verdades. O que importa são as entrelinhas. Tem umas coisas escondidas ali.
Espero um dia aprender o ofício.
Enquanto isto me divirto, garrei amor.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
as mil faces da alface
Conheço uma cachorra que come alface, a minha. E uma gatinha, a Mia, que não é minha é da mãe, também come. Desde que meu irmão Regis virou produtor orgânico a alface ganhou ares requintados. Crespa, verde, vermelha, americana, roxa. Sou especialista em comê-las.
Na verdade riram muito da minha cara esta semana quando contei que até os 20 anos sempre comi alface com açúcar. Por deus, não conhecia outro jeito.
Receita: Pega a alface crua e limpa, põe um pouco de açúcar dentro e faz uma trouxinha, depois enfia na boca de uma vez. Se a trouxinha ficar grande, repita a operação.
Pronto, fundei mais um grupo de excluídos da sociedade: Os comedores de alface com açúcar. Imagina que burra, até então me considerava normal....com desvios...
Quando falei que a vó (aquela mesma) fazia uma entrada maravilhosa composta por banana, maionese e amendoim torrado, a torcida foi a loucura.
Tive de pesquisar. Precisava de argumentos capazes de provar que alguém que come isto não sofre do estômago e muito menos da cabeça. Meu lacônico pai explicou: É alemão! Pronto, agora estou no grupo dos imigrantes de guerra.
Nós, filhos e netos de imigrantes pertencemos a um outro grupo: Os que não são nem europeus nem brasileiros. Pode não parecer, mas é complicado. A forma de pensar muda.
Sabe quando me sinto mais em casa? Nas colônias do interior. Largo a timidez de lado. Preciso de 38 segundos, que é o tempo de identificar o sotaque e a receita de pão caseiro. Parece que vivi ali toda vida. E pode ser polonês, italiano, alemão, português....não importa.
Quer me ver feliz? Me manda pro interior do interior gravar nas colônias...
Pode soar estranho, mas o que “linka” tudo é a guerra e os reflexos dela. Sou da terceira geração, e até hoje tenho pânico em botar comida fora. Isto talvez explique a alface, ou quem sabe o “apuro” culinário dos alemães.
Vai saber...
Na verdade riram muito da minha cara esta semana quando contei que até os 20 anos sempre comi alface com açúcar. Por deus, não conhecia outro jeito.
Receita: Pega a alface crua e limpa, põe um pouco de açúcar dentro e faz uma trouxinha, depois enfia na boca de uma vez. Se a trouxinha ficar grande, repita a operação.
Pronto, fundei mais um grupo de excluídos da sociedade: Os comedores de alface com açúcar. Imagina que burra, até então me considerava normal....com desvios...
Quando falei que a vó (aquela mesma) fazia uma entrada maravilhosa composta por banana, maionese e amendoim torrado, a torcida foi a loucura.
Tive de pesquisar. Precisava de argumentos capazes de provar que alguém que come isto não sofre do estômago e muito menos da cabeça. Meu lacônico pai explicou: É alemão! Pronto, agora estou no grupo dos imigrantes de guerra.
Nós, filhos e netos de imigrantes pertencemos a um outro grupo: Os que não são nem europeus nem brasileiros. Pode não parecer, mas é complicado. A forma de pensar muda.
Sabe quando me sinto mais em casa? Nas colônias do interior. Largo a timidez de lado. Preciso de 38 segundos, que é o tempo de identificar o sotaque e a receita de pão caseiro. Parece que vivi ali toda vida. E pode ser polonês, italiano, alemão, português....não importa.
Quer me ver feliz? Me manda pro interior do interior gravar nas colônias...
Pode soar estranho, mas o que “linka” tudo é a guerra e os reflexos dela. Sou da terceira geração, e até hoje tenho pânico em botar comida fora. Isto talvez explique a alface, ou quem sabe o “apuro” culinário dos alemães.
Vai saber...
terça-feira, janeiro 23, 2007
viagem ao centro da batatinha
E tem gente cuja profissão deveria ser “especializado em tentar influenciar pessoas”. Parecem sempre ocupados, gostam de dizer o que os chefes querem ouvir, sempre atarefados, mas nunca se sabe exatamente o que fazem. Chegadíssimos em reuniões, e sempre dizem coisas que parecem pertinentes, mas não levam a nada. “Sabem” sempre a informação mais quente. Há cuidado, adoram se meter no trabalho dos outros.
Tá provado, a proximidade com o poder corrompe tanto quando o próprio poder. Porém é mais azeda....não que nem bala azedinha...como limão puro!! Digo novamente, não dê poder a quem faz isto em benefício próprio, pra filhote deste então, muito menos.
Larguem do meu pé seus azedos ordinários (vai dizer que vocês não conhecem alguém assim?).
Troca de assunto....putz, a Rod me faz tanto lembrar da nêga Ciba? Bateu uma saudade...até a risada é igual, o jeitinho tomada 220....
Não existem duas pessoas iguais no mundo, mas às vezes a gente faz uso de determinados artifícios pra ser mais feliz...hoje ri muito com a Ciba, mesmo estando 10 mil quilômetros de distância....
Tá provado, a proximidade com o poder corrompe tanto quando o próprio poder. Porém é mais azeda....não que nem bala azedinha...como limão puro!! Digo novamente, não dê poder a quem faz isto em benefício próprio, pra filhote deste então, muito menos.
Larguem do meu pé seus azedos ordinários (vai dizer que vocês não conhecem alguém assim?).
Troca de assunto....putz, a Rod me faz tanto lembrar da nêga Ciba? Bateu uma saudade...até a risada é igual, o jeitinho tomada 220....
Não existem duas pessoas iguais no mundo, mas às vezes a gente faz uso de determinados artifícios pra ser mais feliz...hoje ri muito com a Ciba, mesmo estando 10 mil quilômetros de distância....
segunda-feira, janeiro 22, 2007
o relógio encantado
Quero o pescocinho da mãe. E pior, não posso nem falar no assunto, CENSURA!
Entendam vocês.
Ela tinha de colocar o relógio. Não queria, porque não queria...só pedi pelo amor de deus pra isto não acontecer quando estivesse fora, 15 dias de março.
Agora me chamou na casa dela.
NUNCA FAZ ISTO (se não dou o ar da graça, fico sem encontrar).
É claro que procuro. Boa coisa não era. Subo voando...
Me comunicou meio transtornada, que a colocação do relógio era amanhã. Já estava marcado desde a semana passada (eu sem saber nada!). Que não se achava pronta, e que o “outro consultor técnico” tinha dito que não era de urgência. Que poderia esperar um mês, fazer novos testes e então resolver.
É claro que disse pra esperar um mês..Quem não faria isto? Tem o lance aquele, preparar a cabeça pra não te matar na hora aga! E estava se encaminhando para isto.
Disse: Liga logo para o hospital, alguém vai colocar reloginho novo e ainda não sabe...precisa tomar providências...
A troca de equipamento sai em março. Negociei pro final do mês, assim viajo na primeira quinzena.
Tem outras histórias que já foram escritas. É a maldita intuição trabalhando enquanto eu durmo.
Devo deixar o barco correr ou resolver de uma vez? O que muda isto?
Queria saber o melhor momento...existe o melhor momento?
Entendam vocês.
Ela tinha de colocar o relógio. Não queria, porque não queria...só pedi pelo amor de deus pra isto não acontecer quando estivesse fora, 15 dias de março.
Agora me chamou na casa dela.
NUNCA FAZ ISTO (se não dou o ar da graça, fico sem encontrar).
É claro que procuro. Boa coisa não era. Subo voando...
Me comunicou meio transtornada, que a colocação do relógio era amanhã. Já estava marcado desde a semana passada (eu sem saber nada!). Que não se achava pronta, e que o “outro consultor técnico” tinha dito que não era de urgência. Que poderia esperar um mês, fazer novos testes e então resolver.
É claro que disse pra esperar um mês..Quem não faria isto? Tem o lance aquele, preparar a cabeça pra não te matar na hora aga! E estava se encaminhando para isto.
Disse: Liga logo para o hospital, alguém vai colocar reloginho novo e ainda não sabe...precisa tomar providências...
A troca de equipamento sai em março. Negociei pro final do mês, assim viajo na primeira quinzena.
Tem outras histórias que já foram escritas. É a maldita intuição trabalhando enquanto eu durmo.
Devo deixar o barco correr ou resolver de uma vez? O que muda isto?
Queria saber o melhor momento...existe o melhor momento?
domingo, janeiro 21, 2007
Não
Nunca briguei com o RU. Não conheço alguém que tenha brigado. Nem eu. Aliás, posso ser meio intempestiva, mas não permaneço brigada com ninguém por mais de 24h. Pra isto precisa rancor que nunca me acompanhou. O que acontece é desilusão, tristeza, e que naturalmente afasta. Mas mesmo isto, só acontece por alguma dose de amor.
Enfim, o RU se distanciou porque casou com uma chata & ciumenta. E ter marido amigo de mulher só sendo sábia, e não é est.....o cas...o. O RU nunca foi chegado a computadores, então não corro o risco...Espero que isto não tenha mudado nos últimos anos...
Se bem conheço o geminiano, deve estar no sítio, fazendo churrascos com os amigos influentes, e colando cartaz de madruga na véspera das eleições. O cabelo pode ter sofrido variações: Careca com rabinho ou sem rabinho.
O único cara que conheci que deixava cortar o cabelo sem medo. Nunca aprendi a cortar...era só pra fazer usar a máquina de camelô. Tudo bem que com aquela farturaaaa de cabelo, não era uma decisão muito difícil. A máquina existe até hoje, agora corta o pêlo da Tina.
Declaro aqui amizade eterna ao RU, que me acompanhou em alguns anos de chumbo da vida. Ri e chorei muito com ele, e esta é uma receita velha pra tudo que se queira do futuro. Mesmo que agora saiba que chevetes 79 não têm freio ABS.
Só espero sinceramente que ele não esteja em Brasília engravatado. Este não seria o RU que conheci.
Enfim, o RU se distanciou porque casou com uma chata & ciumenta. E ter marido amigo de mulher só sendo sábia, e não é est.....o cas...o. O RU nunca foi chegado a computadores, então não corro o risco...Espero que isto não tenha mudado nos últimos anos...
Se bem conheço o geminiano, deve estar no sítio, fazendo churrascos com os amigos influentes, e colando cartaz de madruga na véspera das eleições. O cabelo pode ter sofrido variações: Careca com rabinho ou sem rabinho.
O único cara que conheci que deixava cortar o cabelo sem medo. Nunca aprendi a cortar...era só pra fazer usar a máquina de camelô. Tudo bem que com aquela farturaaaa de cabelo, não era uma decisão muito difícil. A máquina existe até hoje, agora corta o pêlo da Tina.
Declaro aqui amizade eterna ao RU, que me acompanhou em alguns anos de chumbo da vida. Ri e chorei muito com ele, e esta é uma receita velha pra tudo que se queira do futuro. Mesmo que agora saiba que chevetes 79 não têm freio ABS.
Só espero sinceramente que ele não esteja em Brasília engravatado. Este não seria o RU que conheci.
Assinar:
Postagens (Atom)