Palmas das mãos e dos pés, gosto muito.
Talvez porque sejam o ponto de ligação do corpo com o mundo e mesmo assim sejam forjadas com uma pele tão sensível. São coisas que não combinam, mas que faz sentido. Quem projetou os seres pensou nas extremidades como pontos de contato não como repulsa.
Me passou agora que eu achava chatíssima as aulas de interpretação de texto. Porque se o autor quisesse ser resumido em 20 linhas ele teria escrito o livro? E depois é a minha interpretação sobre um texto ou a interpretação do autor sobre o texto dele? Se fosse o dele eu não deveria ter lido a biografia do cara antes pra entender a linha de raciocínio? E mesmo assim ainda seria a minha interpretação...
Bom, a gente vive interpretando sem pedir licença. E parte sempre de razões internas sobre o mundo. É uma variedade tão grande de opções que a arte está em descobrir toda ela.
Ontem almocei na Mari, amiga desde os 8. Fazia meses que não falava com ela e ontem foi a seqüência de meses atrás. O papo sempre rola da cozinha como boa família italiana. Ainda sai de lá com pão quentinho feito pela dona Lourdes.
Gosto muito de cozinha. Tem um simbolismo incrível. É um ritual de devoção e doação pelas mãos.
Preciso levar o Pedrinho no museu de tecnologia, antes que cresça demais e diga que foi abandonado pela madrinha.
Não abandono ninguém, mesmo que as vezes faça isto sozinha. Este é um bom princípio pra entender uma linha de pensamento.
obrigada.
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