sábado, fevereiro 24, 2007

olhos da floresta

Quando não tem solução solucionado está. Uso muito a frase, mas vivo remando contra ela. Faz a gente mais impotente com o mundo. Como se dissessem: Peralá, deixou de ser domínio público. Aqui é obra do destino. Vivo chamando meus advogados (tenho dois: Tico e Teco) pra ver se ficam amiguinhos do seu destino. Ele desconfia de todo mundo, e de mim inclusive.

O corretor ortográfico e gramatical do Word é uma furada. Cuidado, ou qualquer dia vão te chamar de ignorante.

E tem um amigão, que convivo muito (quando deixa)... Pois bem, ele recebeu de presente 700 músicas. Em um mês adorou, ouviu, curtiu e já quer outras 700! E nem vai ser capaz de lembrar delas... E se as músicas fossem pessoas? Porque a necessidade de correr tanto?

Pra mim é sempre uma questão tridimensional, altura x largura x profundidade...Um dos fatores sozinho não determina nada nem ninguém...ou polidimensional, existe esta palavra? Não dá pra simplificar e definir alguém em dois tempos de 45.

A “quenãogostaqueeufalenela” tem uma outra teoria. Pra conhecer alguém basta uma refeição.
Vai com muita sede ao pote? Enche o garfo? Usa faca? E o tipo de comida? É a teoria dela....

Uso a tática animal no primeiro tempo. Paliativos da sociedade moderna como forma de falar, o que veste, o que lê, o que come servem para o segundo olhar, é a segunda de mão do pintor. O primeiro é quase sensorial.

Tem o olhar que te arrebenta, capaz de derreter barras de chocolate Nestlé a centenas de quilômetros. Também tem os que não olham...os de canto...os que sorriem...os que te afastam...os que te intimidam...dá pra escrever um livro sobre isto. Continuo com o primeiro olhar. O que delata! Foi sem querer? Paciência, o bicho falou primeiro. Sacou agora a tática animal?

O segundo tempo é longo e interessante por outros motivos...
Mas o primeiro é inesquecível...o que faz dele mais importante.

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