Voltei a Jaguarão. Terra dos esquecidos, e dos muambeiros de plantão.
Fiz estoque de bebidas, andanças e amizades.
E Pelotas.
Revi uma amigona filósofa de carteirinha,
conheci outra, a última do universo, que cisma em enviar cartas manuscritas.
Me deparei com dona Mariquinha!
Uma senhora que vive aos tubos, só restam os tubos.
Eu passava, ela olhava, eu falava, ela continuava olhando.
Acho que dona Mariquinha tem consciência..
Nem o Alzheimer derrubou.
Talvez só tenha enchido o saco de falar e reagir..
Talvez…como tantos fisicamente perfeitos..
O que me faz crer que o verdadeiro sentido não é o acumulo de experiências, mas sim, a capacidade de lembrar delas.
Mas adianto uma coisa…
800 km depois...adorei te conhecer Mariquinha.
Posso te chamar assim?
Só eu vou lembrar disto, mesmo assim, ajudo a construir nossa memória.
O que se faz com isto?
Caríssimos, estou em fase de aprendizado...
E a Mariquinha fez eu olhar pra mim, sem dizer uma palavra.
domingo, janeiro 13, 2008
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Um comentário:
Simplesmente Fan-tás-ti-co, Bru!!!
Aprendo a cada dia com seus escritos!!!
Obrigada e PARABÉNS!!!
Sua Fã,
Agna!
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