domingo, agosto 19, 2007

Os Ferretti

Sem prepotência e com profundo conhecimento de causa acho que o melhor cineasta para a história da minha família seria o Woody Allen. Pela primeira vez ele falaria sobre protestantes e não judeus. Tinha pensado primeiro no Ettore Scola, mas faltaria o senso de humor, e vamos combinar, minha vida sem rir seria um longo drama de quinta. Segundo a pacata sabedoria do meu pai a gente envelhece sempre, ao ritmo alucinante de um ano por ano.

Bom, este fim de semana a família Ferretti se reuniu novamente. Eu, mãe, pai, a namorada dele, minha irmã filho e marido e o irmão Rubs. O irmão do meio ainda está engatinhando no quisito aprendendo a conviver com as diferenças. Ficou em casa pensando em alfaces e rúculas e por quê alfaces e rúculas não brigam quando dividem o mesmo prato.

Vi Shrek pela milionésima vez com o Matteo, que desta vez assumiu publicamente que não entende português. E eu ali, com minha ampla maturidade infantil explicando que era o mesmo filme, bastava ficar ouvindo, que de repende a tal mágica de entender acontece...e foi o que fez.

A parte do Woody entra no almoço de sábado em que a namorada do pai comparece...25 anos atrás ela foi responsável pela separação. Com toques grotescos de espionagem e tribunais. Enfim, este final de semana todos se aceitaram, riram e ainda repartiram a mesma comida. Com pitadas de pimenta, mas sem pimenta tambémn não tem graça..

Finalmente a família Ferretti, ou grande parte dela, entrou no século XXI,

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