Gosto de apostas, mesmo quando perco. O que acontece com uma certa freqüência. É assim sempre, e vou continuar apostando no que talvez não ganhe. Porque os que tentam sem saber se podem sempre serão melhores.
Gosto de gente passional, mas com classe, e sempre com paixão. Às vezes interior, às vezes não comedida, às vezes pudica, que as vezes grita ou se cala. Me considero assim. Meio oito, ou oitenta. Sem medidas e às vezes com uma racionalidade irritante.
Falo da emoção sem doença, com amor e sem perseguição. Guardo as perseguições pra me achar no infinito, ou nunca. Mas quando sozinho a gente tem de resolver assim, sem ajuda. Fica o crescimento, e vai um pouquinho da ingenuidade. A mesma ingenuidade que a gente tem quando ri alto, ou quando chora sem razão. É assim, contra a vontade.
Tantas e tantas coisas a gente faz sem vontade, outras tantas pelos outros, outras ainda porque acredita. Acreditar sempre é melhor.
Não é fácil entender, nem sempre é preciso. Nem todos sabem, mas o pior, nem todos tentam. Falta aquilo que só o tempo traz, mais tempo. Tempo, tempo, tempo...tudo ronda ele.
Poucos se dão ao tempo, procuram soluções fáceis. Queria ser assim, sem precisar olhar pra trás. Mas olho, e este olhar não abandona.
Isto é só um desabafo, sem endereço. Este se existir, mora no céu....pra onde olho todos os dias, esperando resposta.
Um dia talvez ache, porque me foi oferecido, não porque tirei à força.
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