segunda-feira, janeiro 08, 2007

passaralho...

Sonhei horrores, mas só lembro do final. Eu no sítio esperando alguém me levar embora. Veio o irmão Regis. Será que tem algum significado? Anos atrás, quando trabalhava com o Tatata, sempre contava os sonhos. Como leitor fluente de Freud, tinha sempre explicação. Metade inventava, era sempre interessante.

Você conhece a doença grave e incurável sonambulismo do despertador? Capacidade de ouvir, desligar e continuar dormindo como se nada tivesse acontecido. Em vez de acordar às 7h...7h21...sempre uso dois, hoje esqueci.

Olha o passaralho...
Dias atrás tinha uma revoada de papagaios em pleno Menino Deus. UUAAAUU! Pantanal! Este é o verdadeiro, o resto é piada sem graça.

Passei na vó pra pegar o bolo do Ico. História simples:
Ela falou que era fã dele.
Ele agradeceu e mandou um presentinho.
Ela também: Um bolo, com pão de ló e muito leite condensado.

Está semana vai rolar uma visitinha, com a desculpa de que precisa entregar o prato do bolo.

É assim que começam as grandes histórias de amor. Presumo que vocês sabem que amor também pode conviver super bem sem sexo. Falo com gente esclarecida né? Não do tipo que lê jornal, mas que olha nos olhos e exercita a empatia.

Outra dedução, ninguém faz este bolo melhor do que a vó, que sempre me faz um de aniversário. Agora ganhou mais um, neto. Não disse que ela era sábia? Ninguém chega aos 95 de graça.

Tenho pena do cozinheiro que trabalha sem saber quem come.

As segundas são sempre boas. Trabalho num lugar onde se sente saudade dos colegas. Que benção! Que este sonho continue...Porque um dia começou, e ninguém precisou interpretá-lo.

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